segunda-feira, 29 de setembro de 2014

PGE volta a pedir oitiva do casal Garotinho em inquérito de ofensas contra juíza

Quando terminarem as eleições, no próximo domingo ou em 26 de outubro, se houver segundo turno, eleito ou não, o deputado Anthony Garotinho terá que se preocupar com outro inquérito, sobre fatos ocorridos há três anos (completados ontem): Está em andamento o inquérito no Supremo Tribunal Federal que o investiga pelos supostos crimes de ameaça e calúnia contra a juíza Gracia Cristina Moreira do Rosário. Em setembro de 2011 a juíza, atuando na Justiça Eleitoral, cassou o mandato da prefeita Rosinha Garotinho.
A Procuradoria Geral da República (PRE) pediu, novamente, que Garotinho e Rosinha prestem depoimento sobre o caso. O pedido foi deferido pelo ministro-relator, Marco Aurélio Melo, quando autorizou a abertura do inquérito:


Além disso, o ministro relator já tem em mãos a resposta da petição, informando quem é o proprietário do site e qual o provedor.

Relembre o caso:
A juíza Grácia do Rosário cassou o mandato da prefeita Rosinha em 28 de setembro de 2011. Dois dias depois, uma decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), no entanto, reestabeleceu o mandato.
Neste meio tempo, de acordo com o pedido de investigação feito pelo então procurador-geral da República Roberto Gurgel, a juíza foi alvo de ameaças publicadas no blog de Garotinho.
Além disso, numa ocasião em que a data não foi especificada, ela teria sido seguida pelo deputado no aeroporto Santos Dumont (RJ).
“Ao entrar no aeroporto Santos Dumont para regressar à cidade de Campos dos Goytacazes, percebi a presença do deputado Anthony Garotinho seguindo meus passos, literalmente atrás de mim”, diz trecho do pedido de investigação citando depoimento da juíza.
Segundo a Folha de São Paulo, o documento do Ministério Público ainda cita mensagens que teriam sido divulgadas no blog dizendo que ela, se fosse pega pelo “povão”, seria linchada. Mostra também ofensas à honra da magistrada, que é chamada de “juizinha safada” que sabe fazer o “joguinho sujo”.
Mais aqui e aqui (nota de Garotinho à época sobre o inquérito).
Relembre a cassação de Rosinha, em que a prefeita acampou na sede da prefeitura aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Seca do Rio Paríba do Sul assusta.


“Nunca vi o Paraíba assim”

Suzy Monteiro
Fotos: Genilson Pessanha e Welliton Rangel
“Nunca vi o rio assim”. Seja na água, através de pescadores, seja na terra, com produtores rurais, em São Fidélis, um dos municípios mais atingidos pela seca que atinge a Região Sudeste do Brasil há 10 meses, essa é afirmação unânime. A Defesa Civil municipal prepara um documento que será encaminhado ao prefeito Luiz Fenemê até terça-feira para que seja decretada emergência. Enquanto isso, continua a ameaça de transposição do rio Paraíba do Sul, proposta pelo Estado de São Paulo. O Sistema Cantareira, de acordo com o secretário estadual de Recursos Hídricos, Mauro Arce, com o atual volume de água do local só abastece a população até novembro. Porém, também vem de São Paulo a esperança. Segundo informou sexta-feira o secretário de Defesa Civil Henrique Oliveira, existe previsão de chuvas no estado vizinho para os próximos dias. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que, em conjunto com a secretaria de Estado de Ambiente (SEA), vem acompanhando e monitorando todas as consequências da estiagem.
O pescador Floriano Duarte Velasco, na atividade há 16 anos, depende exclusivamente para sustentar a família de duas filhas e uma neta. Ele conta que, semana passada, para conseguir retornar com o barco, precisou pedir ajuda a companheiros de pesca para quebrar algumas pedras e o barco se movimentar. Relata, também, que o mês de setembro é de grande quantidade de peixes, mas de tamanho menor. Agora, com a seca, há peixes maiores, mas em pouca quantidade.
— Tem muita alga também, os peixes menores não conseguiram fazer a piracema. Temos seguido até outros municípios para pescar, mas a quantidade é muito pequena. Se continuar assim, não sei o que será — lamenta.
Presidente da Colônia de Pescadores de São Fidélis, Sirley de Souza Ornelas corrobora as afirmações do pescador: “Nunca vi o rio assim. Setembro e outubro são meses em que a pesca está liberada e com maior quantidade. Dia 1º de Novembro começa o defeso, mas, diante desta situação, deveria ter iniciado um defeso emergencial”, opina, destacando que, normalmente, a média a cada pescaria é 15 a 20 Kg. Atualmente é de 3kg.
A Colônia de Pescadores de São Fidélis atua, também, sobre os municípios de Cambuci, Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Miracema, Itaocara, Cantagalo e São José de Ubá. Sirley Ornelas diz que o problema é o mesmo em todos. Disse também que a pouca água pode prejudicar a desova dos peixes: “A seca do ano passado fez com que muitos peixes não desovassem. Pescamos muitos com as ovas ressacadas. Por causa da seca deste ano, os peixes ‘filhotes’ não estão conseguindo subir o rio”, contou, preocupado.
No campo, desânimo e alerta de calamidade
Mas, se às margens do Paraíba a seca já está provocando prejuízos, na zona rural de São Fidélis o que mantém viva a esperança é a possibilidade de chuvas para breve: “Já apagamos vários incêndios por aqui. Além disso, meu tio já perdeu cabeças de gado. Sou nascido e criado aqui e nunca vi uma situação como essa. Mas uma hora vai chover. Espero que seja logo”, diz o produtor Carlos Vilaça, de 63 anos, residente na localidade de Palmital.
Próximo à propriedade de Vilaça, Ricardo Muri Villemen acompanhava o trabalho do trator que abria um açude para tentar encontrar água e conseguir molhar sua horta:  “Tiro o sustento daqui. O que produzo vendo na cidade e já não há mais água para a plantação. O jeito foi apelar para o trator”.
Já Renato Seixas Alves, de 73 anos, tem cortado folhas de bananeira para alimentar o gado: “Os cachos de banana não estão conseguindo amadurecer direito. Então, estou usando as folhas para alimentar o gado. Tem que cuidar todos os dias, porque, se não, morre mesmo”, ensina.
Secretário de Agricultura de São Fidélis, Gilberto França Hentzy diz que a prefeitura tem enviado caminhões para “puxar” cana em Cardoso Moreira e Campos e alimentar o gado de produtores do município: “É muito pedido. Não estamos dando conta”.
Inea acompanha com muita preocupação
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que, em conjunto com a secretaria de Estado de Ambiente (SEA), vem acompanhando e monitorando todas as consequências da estiagem que assola a bacia do rio Paraíba do Sul – a maior já registrada dos últimos 84 anos – além de avaliar necessidade de intervenções para diminuir os riscos de abastecimento para os usuários Fluminenses: “O rio está com vazões mais baixas, inclusive no trecho que cruza o município de São Fidélis. Entretanto, não há risco de desabastecimento do município, provocado pelos baixos níveis do rio Paraíba do Sul”.
Em Campos, na última sexta-feira, o rio Paraíba do Sul atingiu sua menor cota da história: 4,55 metros, segundo informou o secretário de Defesa Civil Henrique Oliveira. A cota normal para esta época do ano é 5,30 metros, explicou.
Já o secretário de Agricultura do município, Eduardo Crespo, informou que a Prefeitura está auxiliando através do programa Patrulha Rural, que leva suas máquinas a várias partes do município para dar apoio à alimentação animal: “Estamos realizando serviços emergenciais, como tritura e transporte de cana para alimentação do gado, além de limpeza de bebedouros. Já atendemos a produtores das localidades de Cambaíba, Pitangueira, São Bento, Baixa Grande, Lagoa de Cima e aos Assentamentos Zumbi 2 e 3”, disse o secretário de Agricultura, Eduardo Crespo.
Transposição proposta é risco
Ameaçado pela seca que atinge todo Sudeste do Brasil, o rio Paraíba do Sul, que nasce na Serra da Bocaina, território paulista, está enfrentando outros perigos: um deles é a transposição proposta pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no início do ano e rechaçada pelo governador Luiz Fernando Pezão. O Sistema Cantareira, em São Paulo, atingiu nível histórico sexta-feira: 7,2%, o mais baixo desde que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) incorporou o volume morto. Outro risco é a construção da hidrelétrica de Itaocara, cuja licitação está prevista para novembro próximo. O ambientalista Aristides Soffiati é contra qualquer intervenção no Paraíba: “Ao contrário, precisamos recuperá-lo”.
Além do Cantareira, o sistema Alto Tietê também registrou queda de 0,2% e chegou aos 11,9% de capacidade. A represa do Guarapiranga recuperou 0,5% devido às chuvas, e agora opera com 52,6%. O Sistema Alto de Cotia caiu para 35%. Semana passada, o secretário de Estado de Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou que a primeira cota do volume morto da Cantareira deve terminar em 57 dias, caso o nível siga recuando no ritmo atual.
— A capacidade de abastecimento da atual cota da reserva técnica vai até 21 de novembro com o volume que eu tenho — afirmou.
No último mês de agosto, a Agência Nacional de Águas editou a Resolução ANA 1.309, que é resultado de um acordo costurado entre a União e os três estados do Sudeste afetados pelo problema de falta de água (SP, MG e RJ). O documento autorizou a redução temporária da vazão mínima afluente à barragem de Santa Cecília, no rio Paraíba do Sul, de 165m3 para 160m3. De acordo com informação da assessoria da ANA, até o momento, continua valendo o prazo da Resolução — 30 de setembro.
Contra a Resolução, o Ministério Público Federal (MPF) em Campos move nova ação civil pública. A Procuradoria da República pede, também, a decretação de estado de calamidade pública na região banhada pelo rio Paraíba do Sul pelos próximos dois anos.
Ambientalista rechaça mais intervenções
O ambientalista Aristides Soffiati diz que nenhuma intervenção — transposição ou hidrelétrica — deve ser feita no Paraíba do Sul: “Temos dois problemas: um é a fragmentação do Paraíba com a transposição para abastecer a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Hoje, a vazão liberada do Paraíba é de 160 m3, sendo que somente 54m3 continuam para a região. O restante vai para a cidade do Rio de Janeiro. Entre Barra do Piraí e Três Rios é o trecho mais crítico do Paraíba, onde há apenas um filete de água. O outro Paraíba é o que nasce no Paraibuna e vai até Atafona”. Outro problema, explica Soffiati, é que a Região Sudeste enfrenta a pior seca da história. E, por precaução, nenhuma barragem pode mais ser construída: “Tem que se exigir o cumprimento do Plano de Recuperação da Bacia, que estabelece ações como reflorestamento, despoluição, economia de água. Temos que cuidar da bacia do Paraíba como um todo”, destacou.
Hidrelétrica é outra ameaça ao seu curso
A retomada do projeto da hidrelétrica de Itaocara foi anunciada este mês. A licitação para a construção da nova hidrelétrica foi anunciada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para 28 de novembro e vai desviar água do Paraíba para Minas Gerais e voltar em outro ponto, com vazão menor. As unidades, incluindo a hidrelétrica Itaocara I, já haviam sido licitadas entre 2000 e 2002, mas não saíram do papel. A informação foi dada pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que anunciou o leilão A-5, que, além de Itaocara I, inclui outras duas barragens no rio Piriqui, no Paraná. A barragem prevista para Itaocara, no trecho médio-baixo do rio Paraíba do Sul, envolveria cinco municípios: Cantagalo, Santo Antônio de Pádua, Itaocara e Aperibé, no Estado do Rio, e Pirapetinga, em Minas Gerais.
Diretor do Comitê do Baixo Paraíba, João Siqueira disse que a questão começará a ser discutida durante reunião marcada para o próximo dia 9.
Sobre a hidrelétrica, a assessoria da ANA informou que “a UHE Itaocara I já teve sua Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH) emitida pela Diretoria da ANA, resultando na Resolução 1404/2013. Até o momento não deu entrada na Agência o pedido de conversão desta DRDH em outorga”.

Frota reduzida no 1º dia útil-número reduzido de ônibus circulando no município devido a greve.

Frota reduzida no 1º dia útil

Dulcides Netto
Foto: Genilson Pessanha
A cidade de Campos amanheceu nesta segunda-feira (29) com o número reduzido de ônibus circulando no município devido a greve, por tempo indeterminado, dos rodoviários, iniciada às 0h01. Na última quinta-feira (25) o presidente do Sindicato Roberto Virgilio informou que a greve seria iniciada a zero hora de domingo, o que não aconteceu. No domingo (28) em contato telefônico com a Folha ele deu outra informação e atribuiu o fato um mal entendido. Já nesta terça-feira (30), bancários cruzam os braços, reivindicando reajuste de 12,5% total, que seria a reposição da inflação e mais 5% de aumento real, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o aumento do vale refeição pra 1 salário mínimo.
De acordo com o presidente do sindicato dos rodoviários, Roberto Virgílio, o setor vai cumprir a liminar concedida pela juíza Fernanda Stipp, da 4ª Vara Cível, que atendeu ação impetrada pela Procuradoria do Município, determinando que 40% dos ônibus estejam nas ruas enquanto durar o movimento grevista. E no próximo domingo (5), dia das eleições em todo o país, a Justiça determinou que 100% da frota circulem no município, para não prejudicar o pleito. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 20 mil. A categoria reivindica reajuste de 17%, cesta básica, não desconto do cobrador em caso de eventuais assaltos, plano de saúde e uniforme gratuito. Somente duas empresas não participam da greve, Campos Tur e Brasil. Segundo Roberto Virgílio, os empresários das duas teriam reajustado os vencimentos de seus funcionários.
— Vamos atender a determinação da Justiça, e apenas 40% da frota vai circular no município. No próximo domingo, todos vão trabalhar. Já na próxima segunda-feira (6), voltaremos com os 40% da frota novamente. Estamos há mais de um ano nessa luta para garantir o direito dos trabalhadores. A população mais uma vez terá transtorno, mas espero que todos entendam o lado do trabalhador. Não queremos prejudicar ninguém. Por enquanto, não houve nenhuma conversa ou entendimento por parte dos empresários com a categoria — relatou Roberto Virgílio.
Em abril deste ano, os rodoviários cruzaram os braços por uma semana. Eles voltaram ao trabalho após o Ministério Público Estadual retirar veículos das empresas e a Prefeitura oferecer transporte gratuito à população.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes de Campos (Setranspas) divulgou ter sido informado sobre a paralisação, mas que “considera a possibilidade de greve improcedente, visto que tramita na Justiça, o julgamento do dissídio coletivo da categoria”. O setor também disse estar aberto ao diálogo com a categoria, mas reiterou que as empresas enfrentam dificuldades com defasagem das tarifas em 70% e que, por isso, não teria como atender as reivindicações neste momento. Já a prefeitura, num vídeo veiculado no site do órgão, informa que vai fiscalizar o cumprimento da decisão judicial para assegurar o serviço essencial de transporte à população. Além disso, o governo municipal declarou também que está rigorosamente em dia com o pagamento da passagem social a R$1.
Bancários param os serviços na terça
No último sábado (27), na oitava rodada de negociação da Campanha 2014, em São Paulo depois de as assembleias massivas em todo o país terem decretado greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (30), a Fenaban apresentou uma nova proposta, que o Comando Nacional dos Bancários já considerou insuficiente, elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos. Não houve avanço nas negociações e a greve está mantida.
Além disso, a proposta ignora completamente as reivindicações sobre emprego, condições de trabalho, principalmente metas abusivas e assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades. Diante disso, o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, Hugo Diniz, informa que a paralisação dos serviços bancários está mantida para terça.
— Não tivemos uma proposta satisfatória. Por isso o Comando mantém o calendário aprovado anteriormente e vamos parar e pressionar os bancos a apresentar uma proposta que seja digna. Como está não podemos aceitar. Amanhã vamos nos reunir para definir o movimento — disse Diniz.
29/09/2014 11:00

Concurso para a PF: salário de R$ 7,5 mil

Concurso para a PF: salário de R$ 7,5 mil

Foi publicado nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União o edital para o concurso da Polícia Federal. São 600 vagas para agente abertas em todo o país, com salário inicial de R$ 7.514,33, mais auxílio alimentação de R$ 373 para 40 horas semanais de trabalho e dedicação exclusiva. As vagas exigem diploma de nível superior em qualquer área de formação e Carteira Nacional de Habilitação na Categoria "B".

Autorizado pelo ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Departamento (DPF), o concurso terá várias etapas de avaliação e constará de prova objetiva; prova discursiva; exa-me de aptidão física; exame médico; avaliação psicológica; investigação social; e curso de formação profissional. As provas objetiva e discursiva ocorrerão no dia 21 de dezembro, ficando o restante das etapas para o ano de 2015.

A classificação final com base na nota obtida no Curso de Formação Profissional será obedecida para efeito de escolha de lotação dos nomeados, onde serão ofertadas vagas, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira.

A organização do concurso está a cargo do Cespe/UnB e do total de vagas abertas, 30 serão destinadas aos candidatos portadores de deficiência e 120 aos negros e pardos, que devem se autodeclarar no ato da inscrição.

As inscrições abrem no dia 6 de outubro e vão até o término do dia 26 de outubro de 2014, apenas pela internet no site do Cespe/UnB. A taxa de inscrição está fixada em R$ 150 e no ato da inscrição o candidato deve-rá optar pelo estado/localidade onde realizará a prova.

O resultado das provas sairá no Diário Oficial da União na data provável de 26 de janeiro de 2015 e o curso de Formação será realizado pela Academia Nacional de Polícia, no Distrito Federal, em regime de internato, exigindo-se do aluno tempo integral com frequência obrigatória e dedicação exclusiva, iniciando na data prevista de 3 de agosto de 2015.

O concurso terá prazo de validade 30 dias, prorrogáveis por igual período, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final do Curso de Formação Profissional.
(A.N.)
Foto: Valmir Oliveira

O passado condena...

O passado condena

Opinião de uma leitora da cidade do Rio de Janeiro ao blog.
Enviado em 28/09/2014 as 7:42
“O Garotinho é mal exemplo: tem o orgulho de fazer errado e ficar impune. Jamais será um bom nome no combate violência, porque essa realidade já foi vista quando Garotinho e sua mulher forma governadores e a população morria com balas perdidas dos morros nos Rio, tinham que dar ré em túneis par fugir de arrastões nos túneis. É um absurdo propor a volta do Garotinho para governador”!
Para uma maior ilustração ao comentário acima, do blog do jornalista Mario Magalhães, ver íntegra artigo aqui.
Com esse desempenho, por que Garotinho só se elegeria em um cenário muito pouco provável, como um confronto de segundo turno com Pezão, apadrinhado pelo desgastado governador Sérgio Cabral?
Porque a rejeição ao atual deputado é imensa, como demonstrarão futuras sondagens que incluam esse item em seus questionários. Ela decorre sobretudo da reta final do governo Rosinha, em que o caos tomou o Estado. É verdade que o casal elegeu seu candidato em 2006, mas Sérgio Cabral só vingou ao descolar sua imagem da dos aliados em baixa.
Quando Geraldo Alckmin abriu a campanha para o segundo turno presidencial, em 2006, anunciando a parceria com Garotinho, liquidou com suas pretensões, inclusive no Rio de Janeiro. Quatro anos antes, Garotinho amealhara fabulosos 18% dos votos para o Planalto. Foi perdendo eleitores, a despeito do prestígio entre brasileiros evangélicos como ele.
Todo analista minimamente familiarizado com a política do Rio conhece essa realidade. Por isso, nas infindas tratativas de PMDB, PT e PRB sobre a sucessão no Estado, Garotinho virou um espantalho. Ninguém acredita que ele tenha vigor para triunfar, mas seu nome é evocado como espectro: “Olha aí, se a gente não se acertar, o Garotinho vai voltar…”.
Nos últimos tempos, graças à atuação na Câmara e à presença no rádio, Garotinho recuperou alguma influência. Mas nada que pareça capaz de reverter a convicção da maioria dos eleitores de que, com ele e Rosinha, o Estado regressaria à balbúrdia de 2006“.