segunda-feira, 3 de junho de 2013

"Meninas de Guarus"

Novo promotor no caso “Meninas de Guarus”

O procurador geral de Justiça do Estado do Rio, Marfan Vieira, determinou que as investigações do “Meninas de Guarus” está reaberto e que na próxima segunda-feira ele anuncia o nome do promotor de Justiça que será responsável pelo caso. A informação foi dada nessa quarta-feira pelo deputado estadual Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj ao deputado estadual Roberto Henriques, requerente da audiência pública que aconteceu na Câmara Municipal de Campos no dia 17 de maio. “As informações que recebi do deputado Marcelo Freixo demonstram que não foi em vão a luta da população de Campos, que se organizou pelas redes sociais, blogs e imprensa, e minha luta enquanto deputado estadual, que busquei através da aprovação e realização da audiência pública a verdade e a justiça”. Participam também do processo de discussão, pela Alerj, as comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e dos Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso.
Marcelo Freixo esteve diretamente com o procurador Marfan e relatou o caso, que considerou de extrema gravidade. Outras iniciativas, como solicitação de documentos aos órgãos envolvidos no caso, à época, também estão sendo tomadas pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania.
- Contribuí para que não terminasse nos arquivos o pavoroso inquérito que assombrou e deixou perplexa toda a população de Campos e que se arrasta desde o ano de 2009, sem qualquer solução. O que orientou sempre a todos foi a busca pela justiça e proteção às crianças e adolescentes de Campos dos Goytacazes – disse Roberto Henriques.
Marcelo Freixo também informou a Roberto Henriques que estará à disposição da imprensa de Campos na próxima quarta-feira, 5, para prestar mais esclarecimentos sobre o caso.
(Fonte: Assessoria)

Portal da transparência da Câmara

O portal da transparência revela a falta de prioridade da atual gestão da Câmara

Ao disponibilizar os salários dos servidores da Câmara, o Presidente da Casa, Vereador Edson Batista, se valeu de argumentos sem lógica e distorcidos para mais uma vez tentar justificar a injustificável não convocações dos aprovados no último concurso do legislativo.
Segundo o Presidente, “os dados inclusive mostram à sociedade que o custo da folha com os funcionários da Câmara supera os gastos com os salários dos vereadores, o que ratifica mais uma vez que não há mais espaço na Casa para despesas com pessoal sob pena de violarmos a própria Lei de Responsabilidade Fiscal. Há um concurso público realizado pela gestão anterior que, inclusive, está sendo questionado judicialmente. O que a Justiça decidir nós iremos acatar, não sem antes observar: não há mais lugar para gastos com folha de pagamento na Câmara”.
Primeiro, não há risco aparente de violação a lei de Responsabilidade Fiscal, na medida em que há no orçamento da casa verba prevista para o pagamento dos novos concursados. Além disso, é natural que a folha de servidores supere os valores gastos com os salários dos vereadores. Basta ver que cada vereador tem em média 5 assessores, cada um deles recebendo em média R$ 4.000,00. É assim na maioria das casas legislativas.
Na verdade, há sim espaço de sobra para contratação dos concursados. Basta rever a nomeação de vários cargos comissionados da Casa, cuja legalidade é no mínimo questionável. Como exemplo, cito os cargos jurídicos da Câmara: Procurador Legislativo, Subprocurador Legislativo e Consultor Legislativo. Quanto ao cargo de procurador, nenhuma ilegalidade aparente, mas os demais cargos, de legalidade duvidosa e que juntos recebem R$ 7.554,25, pagariam perfeitamente os salários de dois procuradores concursados e ainda sobraria dinheiro.
A divulgação dos salários dos autuais servidores da casa revela ainda outra situação vergonhosa. Para alguns cargos previstos em concurso, sequer há servidores em exercício, enquanto há servidores comissionados atuando. É o caso, por exemplo, dos procuradores e jornalistas. Ora, como afirmar que não espaço para novos servidores dessas carreiras, se nem mesmo há servidores efetivos na ativa?
O que falta, na verdade, não é espaço, mas sim prioridade. A atual gestão prefere fazer política tacanha, valorizando a contratação questionável de comissionados, ao invés de focar no servidor efetivo.
Por fim, ressalto uma vez mais que o concurso encontra-se em plena validade, sendo certo que no processo existente, ajuizado e patrocinado por aliados notórios da família Garotinho, foi indeferida a liminar que requeria a suspensão do certame. O presidente da casa, fundamentando-se em argumentos vazios, defere, na verdade, a liminar indeferida pela justiça, prejudicando inúmeros candidatos que nada têm a ver com o jogo político de baixo nível da nossa cidade.
O portal da transparência, divulgado na Folha Online pelo Blog do Bastos (aqui), pode ser acessado aqui.

Câmara inchada?

Edson: “Câmara já está muito inchada”

 
Hoje (01) pela manhã, durante o programa Entrevista Coletiva, da rádio Diário FM, o presidente da Câmara de Campos, Edson Batista (PTB) voltou a comentar sobre o concurso realizado e homologado no ano passado. Segundo o presidente, a “Casa já está muito inchada”. Sem pensar duas vezes, ele deixou claro que só vai convocar os aprovados se a Justiça determinar. “Este concurso não deveria ter sido realizado. E não adianta meia dúzia de blogs ficarem falando neste assunto. Só vamos convocar se a Justiça determinar. A folha dos estatutários supera os gastos com vereadores”, justificou.
Quem ainda aguarda as informações sobre o concurso é o vereador Fred Machado (PSD). Ele teve um pedido de informação aprovado em fevereiro, a Casa pediu 90 dias, o prazo já acabou e até agora o relatório completo ainda não foi disponibilizado.
José Paes — Em seu blog, o advogado José Paes Neto disse (aqui) que ao disponibilizar os salários dos servidores da Câmara, o presidente da Casa, Edson Batista, “se valeu de argumentos sem lógica e distorcidos para mais uma vez tentar justificar a injustificável não convocações dos aprovados no último concurso do legislativo”.
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Polícia faz operação para desvendar “fantasma” da GAP

Policiais da Delegacia Fazendária (Delfaz) fazem, hoje, uma operação para descobrir um esquema de fraude envolvendo uma empresa criada com documentos falsos que fez negócios com deputados, prefeituras, secretarias estaduais e até com a Polícia Civil. Pela manhã, foram realizadas buscas em quatro endereços em nome da empresa GAP Comércio e Serviços, criada em nome do “fantasma” George Augusto Pereira. Segundo as investigações da Tutela Coletiva do Ministério Público e da Polícia Civil, a empresa teria sido usada para sonegação e lavagem de dinheiro de pelo menos R$33.651.461,24, em contratos.
O inquérito investiga o responsável pela criação de George, o fantasma revelado pela revista “Época”. A carteira de clientes da empresa inclui deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e a Prefeitura de Campos, dois deputados federais, a Alerj, duas secretarias estaduais, a prefeitura de Duque de Caxias, além da própria Polícia Civil. Depois de criada, a GAP foi vendida para Jacira Trabach Pimenta, uma senhora de 69 anos, mãe do atual procurador da empresa, Fernando Trabach Gomes.
(Fonte: O Globo)
Leia mais sobre o “fantasma” camarada de muita gente no blog de Gustavo Matheus